MEU POEMA DO ANJO
(que Drummond me perdoe...)
Quando eu nasci, um anjo bêbado,
Daqueles que não sabem mais
Se servem a Deus ou ao Diabo
Caiu sobre meu berço.
Queria um remédio pra soluço
E eu que andava tonta de chorar
Não soube lhe dar.
De pirraça, esse anjo traçou-me uma sentença:
Ser sem rumo, sem predestinação e tendo que
Encontrar, na marra, o meu próprio
Modo de ser.
E fui crescendo em mundo de cartas marcadas,
Cheio de certo e errado,
Isto pode, aquilo não pode,
E a maldição do anjo bêbado
Me acompanhando.
Não virei gauche, jamais carreguei bandeiras,
Consegui não fugir da escola,
Não virei artista nem bandido
Mas olho sempre desconfiada,
Os altares cheios de anjinhos barrocos...
Onde estará aquele anjo,
O bêbado, que marcou minha testa
Com o sinal dos desamparados?
Como praga de anjo bêbado não pega,
Faço parte daqueles "despredestinados"...
Os que devem tentar ousar
Fazer seus próprios caminhos.
(que Drummond me perdoe...)
Quando eu nasci, um anjo bêbado,
Daqueles que não sabem mais
Se servem a Deus ou ao Diabo
Caiu sobre meu berço.
Queria um remédio pra soluço
E eu que andava tonta de chorar
Não soube lhe dar.
De pirraça, esse anjo traçou-me uma sentença:
Ser sem rumo, sem predestinação e tendo que
Encontrar, na marra, o meu próprio
Modo de ser.
E fui crescendo em mundo de cartas marcadas,
Cheio de certo e errado,
Isto pode, aquilo não pode,
E a maldição do anjo bêbado
Me acompanhando.
Não virei gauche, jamais carreguei bandeiras,
Consegui não fugir da escola,
Não virei artista nem bandido
Mas olho sempre desconfiada,
Os altares cheios de anjinhos barrocos...
Onde estará aquele anjo,
O bêbado, que marcou minha testa
Com o sinal dos desamparados?
Como praga de anjo bêbado não pega,
Faço parte daqueles "despredestinados"...
Os que devem tentar ousar
Fazer seus próprios caminhos.
Maria Beijuleta
Branca
No Cume
Falcão
No alto daquele Cume
Plantei uma roseira
O vento no Cume bate
A rosa no Cume cheira
Quando vem a chuva fina
Salpicos no Cume caem
Formigas no Cume entram
Abelhas do Cume saem
Quando cai a Chuva grossa
A água do Cume desce
O barro do Cume escorre
o mato no Cume cresce
Então quando cessa a chuva
No Cume volta a alegria
Pois torna a brilhar de novo
O sol que no Cume ardia
e do Drumond
Isa cantando...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQue bacana, meninas!!! Lindas as fotos. E que fantástica essa amizade que supera décadas, hem?
ResponderExcluirAcho que a amizade e o companheirismo fundamentam bem o Melhor Viver. Parabéns a todas. Com o meu abraço, JB.